ANDRÉ DA SILVA FLORES

( Brasil – Rio Grande do Sul )

André da Silva Flores, pseudônimo André Flores ou simplesmente, O Aprendiz de poeta, 40 anos, natural de Novo Hamburgo – RS, casado com Cristiane, tem uma filha, Letícia. Filho de Antônio e Teresinha Beatriz. Reside na cidade de Portão – RS.

 Formado em Administração de Empresas pela Universidade de Caxias do Sul, Pós Graduando em Especialização em Ensino a Distância pela Universidade do Norte do Paraná.. Atua como empreendedor na área de Assessoria em Cobranças e desempenha trabalhos comerciais junto a rede de lojas CR DIEMENTZ, como também exerce a função de Tutor Acadêmico nos Cursos de: Administração de Empresas e Gestão Ambiental pela Universidade Norte do Paraná. Premiado em concurso realizado pela Academia de Letras e Artes de Porto Alegre em 2011.

Agraciado com 02 Menções Honrosas em concurso Literário pela Academia Brasileira de Trova no Rio de Janeiro, com 02 poemas, Participou da Antologia Escritos 5, realizada pela Editora Revolução cultural, lançado na 59ª Feira do Livro de Porto Alegre, da Antologia Incertezas e suas Fragilidades, da Editora SCORTECCI, São Paulo, lançado em Março de 2014, das Antologias Escritos 6 e Vozes do Pártenon Literário, ambos lançados na 60ª Feira do Livro de Porto Alegre em Novembro de 2014. Atualmente, está desenvolvendo um projeto em parceria denominado foto/poema, onde mistura-se fotos de diversos temas onde escreveu-se um poema para cada.

Foto e biografia: https://www.recantodasletras.com.br/autor.php?id=165834 

COLETÂNEA VIAGEM PELA ESCRITA.  Vol. V.  Homenagem ao acadêmico Carlos Nejar.  Volta Redonda, RJ: Gráfica e Editora Irmão Drumond, 2019.  106 p.  15 x 21 cm.     Apresentação por Jean Carlos Gomes.  Inclui além da antologia de poetas, textos sobre Nejar escritos por Alexei Bueno, Anderson Braga Horta, Antonio Carlos Secchin, Antonio Miranda, Antonio Torres, Geraldo Carneiro, Luiz Otávio Oliani, Nuno Rau e Angeli Rose.        Ex. bibl. Antonio Miranda

AS ESTRELAS CHORAM

À noite, fosca e triste
Opaca são as ilusões
Um céu pálido e vazio
As estrelas choram.

A madrugada não é mais a mesma
O ouvi da noite
Foi impermeabilizado
As estrelas choram.

Os enamorados foram sugados
Dragados os seus sentimentos
O ímpeto de outrora
Deu lugar ao acaso
As estrelas choram.

Lágrimas inundam os olhos dos anjos
O cupido desistiu do amor
Afrodite perdeu seu poder
E nem Zeus pode possuir o amor
As estrelas choram.

Fagulhas e brasa estriaram no coração
O amor recitado em prosa e verso
Deu lugar ao encontro casual
O amor virou banal
As estrelas choram.

A luz incandescente
Do sol, do luar e
das estrelas
Vem enfeitar o céu
Chorando lágrimas de paixão
Pedindo ao amor:
Volte por favor!
Não quero mais chorar.

*

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Página publicada em dezembro de 2022